Foto: Divulgação (Idesf)
Presidente do Idesf, Luciano Stremel Barros, falou sobre a dinâmica dos crimes
O Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf) promoveu, na tarde desta quarta-feira, um debate para deter o avanço do mercado ilegal das empresas de telecomunicações. O evento ocorreu no auditório da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism) e contou com o apoio da Polícia Federal. Para oferecer serviços na área, empresas provedoras de internet têm praticado crimes como contrabando, descaminho e sonegação de impostos. Participaram da discussão agentes da Receita Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil e da Brigada Militar.
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Para dar conta da demanda de novas tecnologias, algumas empresas recorrem à importação clandestina de modens e cabos de fibra óptica, por exemplo. Segundo o presidente do Idesf, Luciano Stremel Barros, a maioria dos materiais é trazido ilegalmente do Paraguai. Com a prática dos crimes, as empresas conseguem preço 30% mais barato em relação ao custo do produto nacional. Ao adotar a atividade, os empresários podem responder por contrabando, com pena de 2 a 5 anos de detenção; descaminho, com pena de 1 a 4 anos, e ainda correm o risco de ter o provedor desligado e de sofrer sanções administrativas.
O grupo vai trocar informações para agir contra os empreendimentos que agem ilegalmente.